Aprovado em 2° lugar no concurso Prefeitura de Macaé para o cargo de Contador
Concursos Públicos
“Encare concurso como um projeto profissional de longo prazo. Não existe mágica: o que traz resultado é método, constância e foco no que importa. Com um bom material, revisões inteligentes e muita prática de questões, a aprovação é uma consequência natural.”
Confira nossa entrevista com Guilherme Ribeiro Peçanha, aprovado em 2° lugar no concurso Prefeitura de Macaé para o cargo de Contador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Guilherme Ribeiro Pecanha: Meu nome é Guilherme Peçanha, tenho 29 anos, sou natural do Rio de Janeiro e atualmente moro no Espírito Santo, onde atuo como Consultor do Tesouro Estadual. Sou formado em istração e Ciências Contábeis, com pós-graduação em Contabilidade Pública. Sempre atuei na área de gestão e finanças, tanto no setor privado quanto, agora, no setor público.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Guilherme: Minha decisão veio após um processo de transição profissional. Eu tinha um negócio próprio, que toquei por alguns anos. Quando vendi a empresa, decidi buscar uma carreira mais estruturada, com estabilidade e perspectiva de crescimento técnico. Sempre tive grande interesse por gestão pública e finanças públicas, e o serviço público era o caminho natural para unir esses interesses.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Guilherme: Quando comecei a estudar, não trabalhava. No início, confesso que não tinha o costume de estudar e acabei subestimando o nível de disciplina necessário. Estudava pouco, de forma desorganizada e sem método. Fiz minha primeira prova nesse ritmo e, como era esperado, fui mal. Ali foi meu primeiro “choque de realidade”.
Depois disso, ajustei o ritmo e ei a estudar com mais seriedade. Mesmo assim, no começo, não estudava aos finais de semana. Foi só quando comecei a estagiar na faculdade de Contabilidade e, principalmente, quando fui nomeado na UFF, que precisei conciliar trabalho e estudo. Com menos tempo livre durante a semana, ei a valorizar cada minuto de estudo. Comecei a estudar aos sábados o dia inteiro e aos domingos pela manhã, o que fez meu rendimento crescer muito. O tempo escasso me obrigou a ser muito mais produtivo.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Guilherme: Fui aprovado em algumas oportunidades importantes ao longo da caminhada. Fui aprovado em 3º lugar para o cargo de Técnico Contábil na Universidade Federal Fluminense (UFF); também ei para o cargo de Contador da Fazenda na Prefeitura de Niterói; fui aprovado para Consultor do Tesouro Estadual na SEFAZ Espírito Santo — que, em outros estados, equivale ao cargo de Auditor de Finanças Públicas —, sendo essa a minha principal aprovação, e o cargo que ocupo atualmente. Entre a prova de Macaé e hoje, fui nomeado para essa vaga no Espírito Santo, onde atuo hoje na área de finanças públicas. Apesar disso, sigo estudando, pois sempre há espaço para crescimento dentro da carreira fiscal.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Guilherme: Minha vida social ficou bastante restrita durante o período de estudos. Tive que fazer algumas renúncias, principalmente em finais de semana, mas mantive alguns momentos pontuais com minha família e minha esposa para manter o equilíbrio mental. Sempre encarei os estudos como um investimento temporário que me daria liberdade lá na frente.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Guilherme: Sempre tive o apoio total da minha família e da minha esposa. Eles compreenderam as renúncias e me apoiaram emocionalmente durante todo o processo. Esse e foi fundamental para manter a constância e atravessar os momentos de dificuldade.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Guilherme: Minha preparação foi contínua. No momento em que saiu o edital de Macaé, eu já vinha de alguns anos de estudo. O que me ajudou a manter a disciplina foi a clareza de onde eu queria chegar. Depois que ajustei o método e encaixei os estudos na rotina, mantive o foco no longo prazo.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Guilherme: Minha base sempre foi o Estratégia Concursos. Os PDFs sempre foram meu material principal, pela profundidade e objetividade. Também usei bastante as Trilhas Estratégicas, que me ajudaram muito na organização, especialmente quando comecei a trabalhar e o tempo ficou mais curto. As videoaulas usei pontualmente em matérias mais complicadas ou para revisão.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Guilherme: Logo no início da preparação, pesquisando sobre os cursos mais indicados para a área fiscal. Desde então, foi o material que me acompanhou em praticamente todo o percurso.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Guilherme: Sempre trabalhei com ciclos de estudo. Estudava várias disciplinas por semana, fazia revisões programadas e focava muito na resolução de questões. Quando comecei a trabalhar, ajustei a carga para estudar de 3 a 4 horas líquidas por dia na semana, sábado o dia todo e domingo pela manhã. Mesmo com menos tempo, meu rendimento subiu, pois o estudo ficou muito mais objetivo.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Guilherme: Utilizava revisões baseadas em ciclos e questões. Não fazia resumos extensos; preferia revisar o próprio material com marcações e atacar os pontos em que errava mais nas questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Guilherme: As questões foram fundamentais. Sem exagero, fiz milhares de questões. Elas não só fixam o conteúdo, como mostram o perfil da banca e deixam o candidato preparado para o que realmente cai na prova.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Guilherme: As duas maiores dificuldades foram Estatística e Contabilidade. Estatística me exigia muito por conta da complexidade dos conceitos, das fórmulas e da interpretação das questões. Já Contabilidade era um desafio mais pelo volume extenso de conteúdo e o nível de detalhamento exigido nas provas, principalmente em contabilidade pública e avançada. Para superar, em Estatística, precisei assistir algumas videoaulas, refazer questões diversas e construir um material próprio de revisão bem direto ao ponto. Já em Contabilidade, o foco foi na constância: dividi o conteúdo em blocos menores, mantive revisões regulares e pratiquei muitas questões para fixar bem a parte prática e teórica ao mesmo tempo.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Guilherme: Na semana da prova, foquei nas revisões rápidas, revisando marcações e realizando pequenos simulados. No dia anterior, fiz apenas uma revisão leve e priorizei descansar.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Guilherme: O principal erro foi, no início, não ter método e perder tempo estudando de forma desorganizada. O principal acerto foi, quando percebi isso, ajustar rapidamente o planejamento e manter constância com o método. Sem constância, não há aprovação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Guilherme: Sim, principalmente após a SEFAZ MG. Eu havia me dedicado muito para essa prova. Inclusive, no réveillon que antecedeu o concurso, eu já tinha uma viagem marcada, mas optei por não aproveitar e fiquei a maior parte do tempo trancado no quarto estudando. Quando o resultado não veio, foi um baque muito grande. Questionei-me bastante se valia a pena continuar.
Mas mesmo com essa frustração, eu me lembrava do meu objetivo maior: conquistar estabilidade, crescimento técnico, qualidade de vida e liberdade no futuro. Essa visão de longo prazo foi o que me manteve firme e me fez levantar depois de cada dificuldade.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso?
Guilherme: Encare concurso como um projeto profissional de longo prazo. Não existe mágica: o que traz resultado é método, constância e foco no que importa. Com um bom material, revisões inteligentes e muita prática de questões, a aprovação é uma consequência natural.